segunda-feira, 25 de julho de 2022



# RESENHA Nº 229

#LIVROS

 

TÍTULO DO LIVRO: UM BANQUETE PARA HITLER

AUTOR(A): V. S. ALEXANDER

TRADUÇÃO: CRISTINA ANTUNES

EDITORA: GUTEMBERG

ANO DE PUBLICAÇÃO: 2018

NÚMERO DE PÁGINAS: 304

RECOMENDAÇÃO: LITERATURA ADULTA

 

            O livro conta a história de Magda Ritter, uma mulher que trabalhou forçadamente para o ditador Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. Seu trabalho era provar a comida do Fürher, pois o líder nazista temia ser envenenado até mesmo pelas pessoas que estavam ao seu serviço.

            Enquanto a guerra acontecia, a mesa do ditador e dos comandantes do exército alemão era muito bem servida enquanto milhares de cidadãos comuns morriam de fome caso não fossem alvos de armas de fogo que arrebentavam o país o tempo todo.

            A trama narra os acontecimentos do ponto de vista de quem não é alvo de fogo, mas nem por isso, é agradável de ser lida visto que, mesmo estando a serviço de Hitler, a tensão era constante, pois, por qualquer deslize, um ser humano poderia ser sumariamente executado.

O autor tem uma escrita fluida que faz com que o leitor não queira largar a leitura antes de concluí-la, apesar de narrar o quão cruel pode se tornar um ser humano quando está obcecado por algo. E isso é agravado pela possibilidade que o grande ditador sente de haver traidores infiltrados entre seus comandados.

Fortes emoções serão enfrentadas por quem se aventurar na leitura desse livro de ficção histórias no qual o leitor torce do começo ao fim para que a guerra termine.

 

DLL- um livro sobre guerra

 

 

sexta-feira, 15 de julho de 2022

#RESENHA Nº 228

#LIVROS

 

TÍTULO DO LIVRO: CAMINHANDO SOZINHO: o que você faria se perdesse tudo que mais ama?

AUTOR(A): RAFAEL PORFIRIO

EDITORA: PECULIAR

ANO DE PUBLICAÇÃO: 2020

2ª EDIÇÃO

NÚMERO DE PÁGINAS: 200

RECOMENDAÇÃO: JUVENIL

 

O autor mineiro de Coronel Fabriciano é graduado em Letras e desde bem jovem, já se aventurava com criações literárias. É aficionado por filmes e séries de televisão. Atualmente, dirige a Editora Peculiar no estado do Espírito Santo.

O protagonista Gabriel é um jovem como outro qualquer que perde os pais de uma vez em um acidente de carro. Por pouco, ele também estaria no carro na hora da tragédia. A história conta a sua trajetória de superação: o que fazer quando se perde as duas pessoas que mais se ama na vida ao mesmo tempo?

Um ponto de apoio fundamental para que Gabriel superasse suas perdas foi a convivência com os avós e com uma prima que o ajudaram a dar novos rumos a sua vida.

O início do livro é muito envolvente atraindo o leitor para fazer a leitura rapidamente, faz as emoções aflorarem facilmente. A leitura é leve, fluida apesar de ter parte do seu enredo envolvido com a tristeza da perda.

E quando você pensa que está tudo se encaminhando, o protagonista leva um tapa que coloca sua vida de cabeça para baixo e o livro acaba, com um gancho pronto para uma continuação.

E aí @rafaelporfirios, vai ter uma continuação?

Recomendo a leitura.

Um retrato bem verossímil de uma situação de perda que pode acontecer com qualquer pessoa.

 

DLL- INDICADO POR UM AMIGO

 

 

 

terça-feira, 5 de julho de 2022

 

#RESENHA Nº 227

#LIVROS

 

TÍTULO DO LIVRO: MEMÓRIAS AUTOBIOGRÁFICAS

AUTOR(A): THEODOR AMSTAD

TRADUÇÃO: ARTHUR RABUSKE

EDITORA: AMSTAD

ANO DE PUBLICAÇÃO: 2015

NÚMERO DE PÁGINAS: 205

RECOMENDAÇÃO: PARA TODAS AS IDADES

 

         O livro traz a autobiografia de Theodor Amstad, de origem suíça, nascido ainda no século XIX. É considerado o precursor do cooperativismo de crédito no Brasil.

            O livro traz toda sua trajetória de vida desde o seu nascimento em 09 de novembro de 1851, passando por sua infância, juventude, vida adulta e na terceira idade. Através de sua leitura tem-se conhecimento de sua vida como homem íntegro, honesto, trabalhador e com ideias bem a frente do seu tempo.

            Desde bem pouca idade, decidiu que seria padre a assim foi. Nasceu e viveu num lar católico em que a religiosidade era constante e isso influenciou muito na sua escolha.

            Já como padre jesuíta, viajou a bordo do navio Patagônia para o Brasil, mais especificamente, para a região do Vale dos Sinos no Rio Grande do Sul onde assumiu uma paróquia bastante grande na qual, no lombo de um burro, fazia suas tarefas religiosas de cura de almas entre 1885 até 1938.

            Mantinha suas atividades sempre registradas o que possibilitou grandemente poder escrever sua autobiografia quando, com idade bem avançada, não podia mais se deslocar com seu fiel companheiro burro, impossibilitado também por causa de um tombo que levou um dia quando voltava para casa de uma de suas visitas pastorais.

            Trabalho com o qual se comprazia também era o de reformar livros, ou seja, quando houvesse capas e folhas soltas, ele os restaurava possibilitando que pudessem ser lidos por mais pessoas. Mostrava, com isso, a importância que a leitura tinha para ele.

Por um tempo, ficou responsável pela tesouraria de uma associação e foi considerado extremamente meticuloso em sua contabilidade e, a partir daí, vendo também as dificuldades financeiras pelas quais o povo com o qual convivia passava, criou a primeira cooperativa de crédito do Brasil, localizada em Nova Petrópolis, em solo gaúcho.

Uma autobiografia só será reeditada várias vezes caso a vida da pessoa biografada tenha representado relevante importância na sociedade, portanto a leitura dessa faz-se interessante na medida em que traz reflexão que promovem aprendizado para a vida.

Vale a pena ler.

DLL- um livro sobre livros e bibliotecas.

 

 

sábado, 25 de junho de 2022

#RESENHA Nº 226

#LIVROS

 

TÍTULO DO LIVRO: AGNES GREY

AUTOR(A): ANNE BRONTË

TRADUTORA: ISABEL QUIGLY

EDITORA: MIMÉTICA

ANO DE PUBLICAÇÃO: 2000

NÚMERO DE PÁGINAS: 158

RECOMENDAÇÃO: PARA TODAS AS IDADES

 

            Publicado pela primeira vez ainda no século 19. Anne é a mais nova das irmãs Brontë e este é seu primeiro livro.

            O livro traz a história de Agnes, uma moça humilde que, por causa das condições financeiras da família, se oferece para trabalhar, mesmo a contragosto dos pais. Sua pretensão é com seu salário de preceptora ajudar a família.

            Seus primeiros patrões são pessoas arrogantes ao extremo e a moça é posta à prova o tempo todo no quesito paciência. Calma e serenidade são virtudes necessárias para Agnes persistir no seu trabalho. Virtudes que não se perderam no tempo; são necessárias hoje na mesma medida.

Na primeira casa, encontra crianças extremamente presunçosas e mal-educadas cujas maldades são acobertadas pelos pais.

            Na segunda, encontra uma moça muito arrogante que, por causa dessa sua característica, faz um casamento conveniente, mas infeliz. Isso depois de desdenhar um casamento que poderia ter lhe trazido felicidade, uma vez que se tratava de um pretendente honrado.

            Agnes sempre mostrava humildade e simplicidade, tendo sempre uma atitude de resignação e condescendência para com todos ficando reservado para ela um casamento por amor com um pastor assim como sua mãe também tivera e no qual fora muito feliz.

            Um romance com pouco ou nenhum arroubo de paixão, mas que mostra a simplicidade da vida vivida pela própria autora. Há, embutida na história, uma crítica à sociedade inglesa da época vitoriana.

 

 

DLL- junho- Que seja o mais antigo da estante

 

 

# RESENHA Nº 229 #LIVROS   TÍTULO DO LIVRO: UM BANQUETE PARA HITLER AUTOR(A): V. S. ALEXANDER TRADUÇÃO: CRISTINA ANTUNES EDITORA...